Para entender melhor sobre vantagens, desvantagens e custo do crédito, acompanhe o exemplo a seguir, sobre a compra de um veículo, com duas opções distintas de pagamento.
OPÇÃO 1 - Carro adquirido hoje, parcialmente financiado:
- Preço: R$ 40.000
- Entrada (já tinha esse dinheiro poupado): R$ 16.000
- Valor financiado: R$ 24.000
- Prazo: 60 meses
- Taxa do financiamento: 1,8% ao mês
- Prestação fixa: R$ 657,41
OPÇÃO 2 - O consumidor faz uma poupança para comprar o carro à vista. Considere a existência de uma poupança inicial dos mesmos R$ 16.000 e a realização de uma poupança mensal no mesmo valor da parcela do exemplo anterior, R$ 657,41, com rentabilidade de 0,5% ao mês.
Neste cenário, após o 31º mês, o valor acumulado atingirá o preço do carro e o consumidor poderá comprá-lo à vista. Imagine que ele opte por continuar poupando R$ 657,41 mensalmente até o 60º mês, quando ocorreria a quitação do veículo da opção 1.
Ao final das duas situações, ele terá desembolsado o mesmo total (R$ 55.444,43), mas seu patrimônio final será muito diferente. Veja nas imagens.
A diferença entre os dois patrimônios totaliza R$ 26.124,24 e representa o custo da impaciência, ou seja, o custo da antecipação do consumo.
Entre os dois exemplos, qual a melhor escolha? Cabe a você decidir conforme sua própria realidade.
O mais importante é desconfiar e fugir do “crédito fácil”. É comum as propagandas dizerem que “você tem crédito pré-aprovado” ou que “os limites do seu cheque especial e do cartão de crédito podem ser aumentados”.
É preciso tomar cuidado, pois essas operações normalmente são as que possuem as maiores taxas de juros, podendo nos levar ao superendividamento.
Maior cuidado ainda deve-se tomar para não se contratar crédito com empresas que não sejam oficialmente autorizadas a funcionar pelo Banco Central, já que a oferta do “crédito fácil” pode esconder um golpe financeiro.
No próximo post, vamos falar mais sobre DÍVIDAS. Não perca!
Fonte: Banco Central do Brasil