A participação e o comprometimento de cada membro da família são imprescindíveis para uma gestão financeira responsável.
É preciso levar em consideração que as pessoas são diferentes e, portanto, apresentam comportamentos financeiros distintos. Algumas têm tendência para poupar, enquanto outras preferem consumir de imediato. Algumas controlam seus gastos, outras são desatentas ou desorganizadas.
Considerando-se os diferentes perfis, é fundamental adotar uma abordagem capaz de produzir harmonia e somar esforços de todos. Nesse sentido, há dois caminhos: impor limites ou buscar limites.
A imposição de limites esbarra na dificuldade de se conquistar o comprometimento de todos; já a busca de limites implica o envolvimento de toda a família e, por isso mesmo, costuma gerar melhores resultados.
Procure tomar suas decisões sobre orçamento em parceria com sua família e ter projetos comuns a todos. Pense bem: será que adiantaria pedir que todos economizem para que você seja o único beneficiário da compra de um carro novo? Dificilmente os demais se sentirão motivados.
Se todos caminharem juntos, a educação financeira, com a construção e a execução de um orçamento familiar, pode ajudar a unir a família!
RESUMINDO ESTE MÓDULO
- O orçamento é uma ferramenta valiosa para você gerenciar sua vida financeira. Crie o hábito de fazê-lo.
- O objetivo principal é ter orçamento superavitário, gastando menos do que recebe.
- No início, caso experimente dificuldades em fazer o orçamento, não desanime. É normal termos dúvidas ao iniciarmos procedimentos novos.
- Existem diversas ferramentas para você fazer seu orçamento. Desde as mais simples, como papel e lápis, até planilhas e programas de computador. Use aquela com a qual se sente mais confortável.
- Após obter superávit, crie o hábito de fazer uma poupança, tanto para realizar seus sonhos como para ter segurança em imprevistos.
- Não deixe de conversar com sua família para traçar planos em comum, de modo a todos estarem compromissados com o planejamento definido.
No próximo post, vamos falar de USO DO CRÉDITO E ADMINISTRAÇÃO DAS DÍVIDAS. Continue acompanhando!
Fonte: Banco Central do Brasil